7 habilidades que os Profissionais de Recursos Humanos dominam

7 habilidades que os Profissionais de Recursos Humanos dominam

Ser um profissional de recursos humanos nos dias de hoje é uma tarefa desafiadora. Embora a cobrança por resultados esteja cada vez mais intensa, espera-se que o gestor de pessoas não deixe de lado a sua essência, que é zelar pelo capital humano da empresa.

Seja por vocação ou gosto pelo ofí­cio, os RHs desempenham esse papel com muita naturalidade. Eles conseguem, como poucos, traduzir as necessidades dos negócios a partir das necessidades das pessoas.

As habilidades de um RH

Quem se dedica ao mapeamento de competências sabe que algumas aptidões tendem a se apresentar mais em certos profissionais, e na área de gestão de pessoas não é diferente.

Munidos de estudos, pesquisas e percepções, reunimos 7 habilidades que os profissionais de recursos humanos dominam. Embora seja possí­vel acrescentar mais pontos a essa lista, ela revela detalhes do perfil desse expert e dá dicas para quem deseja ter sucesso na carreira.

Habilidade, de acordo com o professor Robert L. Katz, pode ser definida como a capacidade de transformar conhecimento em ação. Essa atitude se revela quando um sujeito é colocado diante de um determinado objetivo.

Vamos í lista:

1) Atuar com diplomacia

Transitar em diferentes áreas e dialogar com gerações distintas são competências inerentes ao RH. Coube a esse profissional desempenhar papeis tão importantes para condução pací­fica dos negócios.

A gestão de conflitos também costuma ser repassada ao gestor de pessoas. Embora os colaboradores tenham personalidades e interesses diferentes, o RH sabe usar essa diversidade a favor do negócio.

Cooperação, parceria e relacionamentos são palavras tí­picas de seu vocabulário.

2) Dar feedback

Diariamente, empresas perdem bons talentos simplesmente por não utilizar uma importante ferramenta de gestão: o feedback.

Não se tratam de profissionais carentes por elogios. O que eles querem são avaliações – positivas ou negativas – sobre seus desempenhos. O palestrante Eugênio Mussak tem uma boa definição sobre o assunto:

“Todos nós precisamos de autoconfiança e autoestima. A primeira para sermos produtivos, a segunda para sermos felizes. Entretanto, essas qualidades psicológicas não obtemos sozinhos. Precisamos do feedback de nossos pais, professores, amigos, chefes”.

Os RHs sabem que o feedback é capaz de retroalimentar o negócio, pois, quando orientados, os colaboradores se motivam a fazer mais e melhor.

Contudo, é importante lembrar que a tarefa de reconhecer e/ou orientar o funcionário é sempre delegada ao gestor. Cabe ao RH estimular essa prática, treinando a liderança e orientando pelo exemplo.

3) Motivar pessoas

Não importa a situação da empresa. Se os negócios vão bem, convoca-se o RH para celebrar os resultados. Mas se as coisas vão mal, o RH entra em cena para resgatar os í¢nimos.

Seja qual for o clima organizacional, o gestor de pessoas tem atuação certa. Afinal, ele sabe que o sentimento de satisfação é tão essencial quanto o salário pago ao funcionário. E por meio de suas polí­ticas e práticas, faz o possí­vel para que as pessoas saiam de casa e enxerguem propósito no trabalho.

O RH também tem faro para identificar os vilões da motivação. Embora cada companhia tenha suas particularidades, estudos apontam três grandes focos de atuação dos RHs. São eles:

  • Salários abaixo das perspectivas;
  • Clima “pesado”;
  • Falta de reconhecimento.

4) Caçar-talentos

Por mais que a tarefa da contratação seja compartilhada entre recrutador e gestor, a arte de garimpar talentos parece ser inerente ao trabalho do RH.

Quando surgem posições chave na companhia, surge a figura do headhunter, incumbido da missão de encontrar o profissional que a empresa tanto procura.

Esse expert, que costuma ter carreira em recursos humanos, observa nos candidatos caracterí­sticas que passam despercebidas pela gerência, como:

  • Autenticidade;
  • Postura ética;
  • Valores;
  • Objetividade;
  • Iniciativa;
  • Visão global;
  • Visão de longo prazo.

Dessa forma, o RH ainda é considerado uma peça essencial na atração de talentos, pois oferece uma visão diferenciada dos candidatos.

5) Ser multitarefa

Além de dominar as questões burocráticas que envolvem seu trabalho, o RH tem vocação para cuidar de aspectos subjetivos que sustentam a organização como, por exemplo, a cultura corporativa.

Para George Kohlrieser, professor do International Institute Management Development (IMD), escola de negócios da Suí­ça, cultura é tudo o que uma pessoa faz quando o chefe não está perto. Em outras palavras, é o conjunto de valores que conduzem o dia-a-dia dos funcionários.

O RH acredita que uma empresa não é feita apenas de resultados e números, pois missão e postura ética contam muito no mercado.

Resumindo: uma cultura mal gerida pode arruinar os negócios.

6) Reinventar

Nos tempos de crise, em que “fazer muito com pouco” se tornou um imperativo, o RH tem a capacidade de simplificar suas ações, buscando novas maneiras de motivar e reter pessoas.

Por mais que o paí­s enfrente uma de suas piores recessões, muitos profissionais de gestão de pessoas estão freando o ritmo de demissões. E com orçamentos í beira do zero, reinventam suas ações de treinamento e encorajam funcionários a compartilhar o conhecimento.

Em poucas palavras, o RH sabe sobreviver às mudanças do mundo corporativo.

7) Liderar

Justamente por ter alta capacidade para lidar com pessoas, o profissional de RH tende a ser um bom lí­der “ e os funcionários esperam isso dele.

Além de agregar pessoas em torno de ideias e valores, ele lidera pelo exemplo, sem impor suas decisões. Ele sabe que deve ser o primeiro a abraçar um conceito antes que os demais colaboradores façam o mesmo.

Um RH lí­der também é capaz de:

  • Assumir responsabilidades;
  • Saber delegar;
  • Tomar decisões;
  • Acreditar nas pessoas;
  • Reconhecer seus limites;
  • Desenvolver novos lí­deres.

Desafios

Dono de 7 habilidades muito requisitadas no mercado, o profissional de RH possui um senso crí­tico apurado em relação à performance do departamento, e enxerga a necessidade de desenvolver outras capacidades e papeis.

O gestor de pessoas ganhou mais destaque nos últimos anos e deve conquistar novos espaços. Fica o desafio de não se apegar apenas í essa lista, mas adquirir novas competências para seguir evoluindo nas empresas.

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